PARASHÁ

METZORÁ

מְצֹרָע

Leproso

Levítico 14:1 - 15:33

1: Lv 14:1 – 14:12

2: Lv 14:13 – 14:20

3: Lv 14:21 – 14:32

4: Lv 14:33 – 14:53

5: Lv 14:54 – 15:15

6: Lv 15:16 – 15:28

7: Lv 15:29 – 15:33

Estudo

Haftará: II Reis 7:3-20

Brit Chadashá: Mateus 23:16-24:2,30,31

Mishná Yoma: Avodah Zarah 3:10-4:1 a 4:4-5

Segundas e Quintas:

10 p’sukim
10 p’sukim
18 p’sukim

RESUMO

Parashá Metzorá

Levítico 14:1 – 15:33

Resumo

A Torá descreve o procedimento para uma metsorá (pessoaafligida por Tzaraat) depois da conclusão do seu período de isolamento. Oprocesso se estende por uma semana e envolve Corbanot (oferendas) e imersãonuma mikve (banho ritual)

Lição Prática

Através da Fala épossível chegar aos mais altos níveis de elevação com o estudo de Torah, assimtambém acontece com Lashon hara porém ao contrário é possível descer a níveismuito baixos. (Porém a ferramenta é a mesma ) – Alguns chachamim dizem que Quando Hasheminsufla a Neshama no homem, está ligado também com a capacidade de  “falar” que o tornaria diferente dosanimais, porém ao usar a fala de forma errada é dito que o homem se rebaixamais do que o animal, Mas quando o ser humano usa sua fala com coisas sagradasé possível chegar a níveis que não é nem possível o comparar a um animal.

 Autor – Rav. Yehoshua Sh’lomoh



RECONECTANDO- SE A COMUNIDADE 

A Parashá Metzora abre com uma descrição do ritual para purificar um metzora , um israelita acometido por uma doença de pele (causado pelo lashon hará). O metzora é obrigado a morar fora do acampamento israelita até que a aflição passe. No dia em que o mesmo é elegível para purificação, a Torá registra que “ele será levado ao sacerdote ”(Levítico 14:2).

O próximo verso, no entanto, relata que “o sacerdote sairá do acampamento” para o lugar onde o metzora habitou sozinho durante sua doença. Os comentários clássicos explicam a aparente contradição, observando que, o sacerdote deve ir ao metzora, já que este último não pode retornar ao acampamento até que o ritual de purificação tenha sido realizado.

Às explicações dos comentaristas para o comportamento do sacerdote, nos permite adicionar outro insight. O metzora, como resultado de contrair uma doença desfigurante, foi exilado da comunidade. Embora essa precaução possa ter surgido do desejo de prevenir a disseminação de uma “doença contagiosa” – fofoca, mentiras, invenções e falar mal dos outros… sem dúvida deixou o metzora se sentindo emocionalmente e fisicamente, sozinho.

Após curado de sua doença, o metzora agora tem permissão para se juntar à comunidade, mas o período de isolamento pode tê-lo deixado bravo e retraído. O sacerdote ao ir ao seu encontro , tem como finalidade ajudá-lo a não trazer consigo tais sentimentos e fazer com que ele seja livre dos mesmos.
Reconecta-lo com a comunidade é um processo gradual, refletindo a dificuldade que o metzora experimenta para ligar-se com outros seres humanos.

Nossas comunidades incluem indivíduos que, por uma razão ou outra, se sentem isolados- mesmo fazendo parte da comunidade parece que estão ainda em seus cômodos isolados . Não podemos ignorar essas pessoas ou contribuir para seus sentimentos de alienação. O medo de suas aflições não é desculpa para causar-lhes mais dor. Assim como o sacerdote sai para encontrar a metzora, também devemos alcançar aqueles em nosso meio que se excluem , atraindo-os de volta para interação com a comunidade .
(Por Dvora Weisberg)

Midrashim

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