A ingestão de bebidas alcoólicas é positiva apenas em quantidades que não nos façam transgredir nenhum mandamento.
Todos sabem que o consumo excessivo pode causar grandes problemas a saúde como também a famílias e a sociedade (caso este em crimes violentos e acidentes por pessoas alcoolizadas).
Não é este o caso quando um judeu bebe em sua casa com sua familia ou em alguma ocação com sua comunidade e amigos. A fim de tornar-se receptivo e relacionar-se alegremente com outras pessoas. O contexto disso na Tradição Judaica é em uma refeição sagrada ou em uma reunião, quando pequena quantidade de bebidas alcoólicas é consumida a fim de abrir os corações. Isso ajuda a pessoa a relacionar-se com seu próximo e a revelar a si mesmo as dimensões interiores ou as camadas de sua consciência, para que aprenda melhor como servir a D’us. Se o efeito da bebida não for esse, então beber é absolutamente proibido e negativo. Isso vale especialmente para os jovens, para quem a bebida não é recomendada.
“Pois, ao embriagar-se, pode perder a compostura e a dignidade de um ser humano e chegar a não cumprir algumas mitsvot assê (ativas) e transgredir mitsvot lô taassê (passivas). Consta na Guemará (Pessachim 113b) que Hashem gosta de três tipos de pessoas: aquele que não se enerva, o que não se embriaga e aquele que é transigente e flexível, cedendo em favor do próximo – “Maavir al midotav”. ( Hilchot Deot – Isaac Dichi)
O consumo de álcool no contexto judaico deve sempre respeitar os limites. A bebida é usada para ocasiões festivas e associados sempre a uma mitsvá: no Shabat (kidush), Pessach e em um lechaim (comemorando um bar-mitsvá, noivado, casamento, etc).
Em Provérbios 31:6-7 lemos: “Dai bebida forte aos que perecem e vinho, aos amargurados de espírito; para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e de suas fadigas não se lembrem mais.” e também na Brit Chadashá – “Não beba somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades.” 1 Timóteo 5:53.
A bebida usada da maneira correta pode ser para alegria , quando não, assim como tudo o que é demais, faz mal.