Isaías 56:6-7 “Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.”
Nos últimos 3300 anos, a definição universal aceita por todos os judeus, sem exceção, é a da Halachá (Lei Tradicional da Torá):
Judeu é chamado aquele que nasce da tribo de Judá! O povo que pertence a D’us e foi escolhido da descendência de Avraham (o primeiro hebreu) pode ser chamado de povo hebreu ou povo de Israel- israelita. Porém mundialmente ficamos conhecidos como povo judeu , por causa da fé que seguimos o Judaísmo .
Qualquer pessoa nascida de pais judeus é um judeu, ou nascido de pais convertidos.
Um não-judeu pode se converter para se tornar judeu, mas somente de acordo com as condições da halachá, incluindo circuncisão (para o homem), imersão num micvê casher e a aceitação de todos os mandamentos da Torá. Outra condição haláchica: a conversão deve ser supervisionada por um Bet Din (Tribunal Rabínico) composto por eruditos, que se sujeitam à autoridade Divina da Halachá e a seguem em suas vidas cotidianas.
Resposta: Sim! Desde que seja sincero com o seu compromisso e o Bet Din esteja convencido de sua sinceridade.
Resposta: Sim. Este padrão haláchico tem sido aceito através da história judaica por todos os judeus, sem exceção, observantes ou não da Torá, pelo seu bisavô tanto quanto pelo meu. O único padrão para a conversão sempre foi o tradicional haláchico. Um assunto tão sério e profundo como a conversão ao judaísmo obviamente exige um critério sério e universalmente aceito, que lhe concede autenticidade.
Resposta: A Halachá só reconhece uma conversão quando realizada de acordo com todas as suas regras. Mas isto não é uma questão de Ortodoxo em contra partida a Conservador ou Reformista. O que conta aqui não é o rótulo que se tenta dar a um determinado grupo, mas o processo da própria conversão: se um rabino ortodoxo realiza uma conversão não totalmente de acordo com a Halachá, então essa conversão não será reconhecida pela Halachá. A Halachá é o critério exclusivo para determinar como e quando um não-judeu pode se tornar judeu.
Os judeus sempre acreditaram que a Halachá, como parte da Torá, foi dada por D’us. Alguém que acredita nisto, obviamente não pode aceitar concessões numa questão tão fundamental. Ou o processo da conversão é realizado de acordo com a Halachá e é portanto sancionada por D’us, ou ela não concorda com a Halachá e permanece obra humana.
Conversão implica numa mudança espiritual, por isso, para um judeu que acredita na origem Divina da Halachá a conversão só pode ser feita de acordo com as condições da Lei de D’us. Qualquer outra forma ou “fórmula” é desprovida de sentido.
Resposta: Pelo contrário, ela é a única maneira de unir nosso povo. Insistir no contrário é demagógico e deliberadamente enganoso. Para capacitar um não-judeu a se tornar um membro do povo judeu, somente um padrão de conversão tem sido aceito e ainda o é por todos os judeus sem exceção – o Haláchico. Mesmo aqueles que não se sentem obrigados pela Halachá ainda aceitam como judeus aqueles convertidos pelo padrão haláchico. Uma simples analogia: certa vez perguntaram a Golda Meir por que as Forças Armadas de Israel só serviam alimentos casher, se há muitos soldados que não observam a cashrut. “Se a comida é casher”, ela respondeu, “aqueles que não se importam com a cashrut não perdem nada ao comê-la. Mas se a comida não for casher, aqueles que guardam cashrut serão forçados a ir a outro lugar…” Obviamente, um soldado que não observa cashrut, de modo algum compromete seus princípios ao comer alimentos casher. No nosso caso também, judeus que não se sentem obrigados pela Halachá podem ainda, em nome da unidade judaica, viver com o padrão estabelecido pela Torá para a conversão.
Resposta: Absolutamente! Qualquer um nascido de pais judeus ou convertidos permanece por toda a vida um membro total e completo do povo judeu, independente dos seus atos ou práticas, opiniões ou afiliações. Independente das suas ações, opiniões ou graus de comprometimento, todo e qualquer judeu é nosso irmão ou irmã em todos os aspectos. Isso está declarado no Talmud e reiterado nos Códigos da Lei haláchica de Maimônides, o Shulchan Aruch, etc. De acordo com a Torá, todo judeu, sem exceção, tem valor intrínseco e é um componente essencial do povo judeu, sem o qual a nação inteira não pode realizar seu pleno potencial.