PARASHÁ
ACHAREI MOT
אַחֲרֵי מוֹת
Depois da Morte
Estudo
Haftará: Ezequiel 22:1-16
Brit Chadashá: Hebreus 9:11-28
Mishná Yoma: Avodah Zarah 4:6-7 a 4:10-11
Segundas e Quintas:
10 p’sukim
10 p’sukim
18 p’sukim
RESUMO
Parashá Acharei Mot
Levítico 16:1 – 18:30
Resumo
Está parashat se inicia com Hashem dando ordens a Aharon após a morte de Nadav e Avihu, informando que Aharon não pode entrar comfrequência no Santo dos Santos e que antes de colocar as vestes para oficiar no Mishcan ele deve purificá-las. Após isto veremos uma longa descrição do serviço especial de Yom Kipur, a ser realizado no Mishcan pelo Cohen Gadol.
O serviço incluía a confissão do Cohen Gadol em seu próprio nome e em nome de toda a nação; a seleção por sorteio entre duas cabras, uma das quais seria a oferenda pelo pecado nacional, e a outra seria empurrada de um penhasco no deserto, como portadora dos pecados do povo; e as complicadas cerimônias de aspersão de incenso e sangue a serem realizadas no Codesh HaKedoshim (Santo dos Santos). Aporção da Torá conclui com uma lista dos relacionamentos sexuais imorais e proibidos, e a ordem de que o povo judeu mantenha e assegure a santidade daterra de Israel.
Lição Prática
D’us ordena que antes que Aharon vista suas roupas sagradas para oferecer uma Avodat ( serviço) a D’us primeiro ele deve mergulhar suas vestes na água. Se aprofundando nisso, antes de querermos oferecer orações a Hashem devemos lavar nossas vestes, a veste é algo exterior que todos podem verque pode ser representada pelas nossas ações, nosso caráter. Após fazer uma rigorosa análise de nossas ações, podemos oferecer uma Avodat sem defeito para O Criador.
“NÃO PRECISAMOS DE AZAZEL”
“O significado daquele ritual era que você tinha que se livrar do mal antes de tentar fazer o bem”. – ( Mordecai Kaplan, sobre o bode designado a Azazel). A fonte primária do mal sempre pode ser encontrada olhando para dentro. A necessidade de começar por nós mesmos, de olhar para dentro para encontrar a causa do mal em nosso próprio meio, não mudou.
Não precisamos de Azazel em nossos dias, mas precisamos do Yom Kippur. Também precisamos entender que a eficácia e o valor do Yom Kippur são para aqueles que o observam durante o ano inteiro. A prática de consertar nossos caminhos ao nos aproximarmos de D’us com contrição e determinação para melhorar não deve ser limitada a um único dia especial de julgamento. Um de nossos sábios disse: “Uma pessoa é julgada a cada dia, a cada hora, a cada momento.”
Isso não quer dizer que a observância de um dia especial de arrependimento não tenha valor. O primeiro rabino chefe de Tel Aviv se referiu ao Yom Kippur como um “Templo no tempo”, uma metáfora adequada. Como o rabino Louis Jacobs explicou, “D’us pode estar tão pouco contido em um dia quanto em um lugar. Mas assim como os seres humanos encontraram valor em reservar lugares especiais de adoração para o D’us que está fora do espaço e que abrange todo o espaço, não há nada de incongruente em reservar uma parte do tempo para a adoração concentrada do D’us que está fora do tempo e que abrange todo o tempo.”
Nós, humanos, somos influenciados e inspirados por lembretes periódicos das verdades que professamos. O Templo original , como nossos próprios templos, foi erguido para que D’us habitasse nos corações de nosso povo. Como nossos ancestrais, somos movidos pelos rituais impressionantes que acontecem dentro de nossos templos, como aqueles realizados no Yom Kippur. Mas D’us não desce à terra por apenas um dia do ano.
Se o Yom Kippur for observado da maneira adequada — sem bodes expiatórios, mas sim com introspecção honesta e determinação para mudar — ele nos levará para mais perto de D’us durante todo o ano. Que nossos espaços sagrados em nossos templos do tempo nos inspirem a nos aproximar de Deus a cada dia de nossas vidas.
(Rabino Charles P. Sherman)