Lembram-se de quem estendeu o cajado para atrair a praga do sangue? Foi Aharon. E quem causou a segunda praga? Novamente Aharon. E a praga seguinte, piolhos? Outra vez Aharon. Não foi Moshê. Este causou algumas das pragas seguintes, mas não as três primeiras.
D’us não permitiu Moshê de realizar as três primeiras porque teria que golpear o rio e a areia. O rio havia protegido Moshê, fazendo-o flutuar na caixa em que sua mãe o havia colocado quando bebê, e a terra havia coberto o corpo do malvado supervisor egípcio que Moshê havia matado. Como o rio e a terra haviam sido bondosos com Moshê, D’us não quis ofendê-los com golpes para trazer essas pragas. A Torá nos ensina que devemos estar agradecidos por todos os favores que recebemos.
D’us mostrou a Moshê que havia agido com consideração até mesmo com a água e o solo, que não têm sentimentos, para nos ensinar a sermos agradecidos com nossos amigos e nossos pais; e mais ainda, com D’us!
Todos os perversos agem como o faraó. Quando D’us lhes envia um castigo, prometem melhorar. Mas assim que termina o sofrimento, esquecem por completo a decisão de serem bons e se arrependerem.
Esta é a lição do faraó: como não devemos agir.
Se estamos em dificuldades e nos propusemos a atuar de maneira melhor no futuro, mantenhamos firme nossa decisão, mesmo depois de superar nossas dificuldades!