A Torá nos proíbe de comer vermes e insetos (sejam eles vivos ou mortos),por isso é muito importante a inspeção em verdura e legumes (e até em alguns peixes) para ter a certeza de que esses alimentos estão livres de infestações; nossos sábios vão dizer no talmud que ao ingerir um verme a pessoa corre o risco de transgredir até seis proibições. 

Folhas – Todas folhas devem ser verificadas sejam elas pequenas como a do espinafre ou grandes como a da acelga, lavadas dos dois lados e deixadas de molho por 30 minutos na água e vinagre ou germicida para matar vermes, em seguida lavadas em água corrente. É Importante ressaltar que alguns vermes tem a mesma cor que  folha então , verifique atentamente folha por folha.

Grãos – Ao comprar grãos, deve-se verificar o pacote para observar se não há farelo ou poeira, indicando a presença de bichos. Feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, etc., devem ser colocados de molho em água por várias horas antes de cozinhar, facilitando assim a verificação, certificando-se que não contêm orifícios que comprovam a presença de vermes. É costume abrir o grão-de-bico na metade, pois os vermes não deixam orifícios visíveis nesta leguminosa. A espiga de milho deve ser colocada de molho no vinagre antes de cozida; se contém vermes, estes saem em grupos depois deste molho.

Couve-flor e brócolis – Nestes dois legumes é praticamente impossível detectar vermes, pois suas folhinhas são minúsculas e de difícil acesso. Para se certificar da ausência de vermes deve-se usar uma lente de aumento, observando entre cada folhinha separadamente. Por isso, em muitas casas judias não se costuma comê-los ou come-se somente os talos após serem bem verificados.

Berinjela – Antes de cozinhar ou assar deve-se cortá-la em pedaços pequenos para se certificar de que não contém verme. Às vezes, a berinjela não mostra nenhum sinal externo da presença do verme, porém este cresce dentro dela de forma visível.

Caso haja algum furo ou ponto preto no grão ou legume deve-se olhar atentamente no interior para a constatação da infestação ou não.

 
Escrito por: Morah D’vorah Anavá