A primeira mitsvá da Torá é “Frutificai e multiplicai”, destacando a importância de ter filhos e garantir a continuidade do povo judeu. Filhos são uma bênção divina, e o Judaísmo reconhece o desejo legítimo de muitos casais que enfrentam dificuldades para realizar esse sonho. No entanto, como em todas as áreas da vida, existem diretrizes claras sobre como isso deve ser feito.
Para casais casados segundo a Halachá (lei judaica), todas as possibilidades médicas disponíveis podem ser exploradas, desde que sigam as normas judaicas:
O uso de sêmen, óvulos ou úteros de terceiros (barriga de aluguel) não é permitido, pois isso levanta sérias questões haláchicas e éticas. Quando não é possível gerar filhos biologicamente, a adoção pode ser uma alternativa válida e abençoada, desde que siga os requisitos haláchicos.
O Talmud (Yebamot 37b) alerta sobre possíveis problemas futuros, como casamentos entre irmãos que desconhecem sua relação. Além disso, o uso de sêmen ou óvulos alheios pode gerar implicações psicológicas, éticas e religiosas, que podem ser evitadas ao seguir as diretrizes da Torá.
O Judaísmo oferece suporte e orientação para enfrentar desafios com sensibilidade e fé. Consultar um rabino experiente é essencial para buscar soluções que respeitem as leis da Torá, garantindo que o processo seja uma fonte de bênção e paz. Como está escrito: a Torá é “uma árvore de vida para aqueles que a ela aderem, seus caminhos são agradáveis e todas suas veredas são paz”. (Provérbios 3:17-18)
Se você enfrenta dificuldades para gerar filhos, saiba que há opções disponíveis. Com fé e orientação adequada, você pode encontrar um caminho que seja correto e pleno de significado.