Filha  de Abiail e adotada por seu primo Mordechai (devido a morte de seus pais) a Torah vai enfatizar que ela era formosa e gentil; criada pelo nome de Hadassa  ocultou seu verdadeiro nome e povo de acordo com o conselho de seu pai adotivo.

Em meio a 127 moças (de 127 províncias) ela foi a escolhida pelo rei Achashverosh para se tornar sua rainha no lugar de Vasti, sua modéstia e simplicidade refletiam a beleza que sua alma tinha por isso, não podia ser comparada às outras , assim  cativou a todos e principalmente o rei .

Sua beleza e graça que recebeu não foram sem propósito, em toda sua trajetória até ser coroada rainha, os motivos estavam ocultos assim como o seu nome e origem . A ameaça  viria contra o seu povo : Hamã o agagita, e Ester teria que fazer algo.  O aviso veio de Mordechai que lhe enviou uma mensagem relatando o que estava acontecendo e  lembrando-a de que ela também era judia e talvez por esse motivo D’us a havia posto lá. Quando existe um propósito H’shem nos coloca no lugar certo na hora certa para que tudo se cumpra.

Reunindo a todo povo em jejum e oração Ester cria coragem para entrar na presenca do rei – união e rezas é o que mantém o povo judeu vivo até os dias de hoje ; podemos ver isso no Midrash (Bereshit Rabbah 65,21) –  “ o povo judeu tem sua voz como arma).

Em todo relato deixado para nós no livro de Ester (documentado propositalmente) podemos aprender que ainda que em oculto D’us age com misericórdia para com o seu povo, usando pessoas simples e anônimas de maneiras espirituais (jejum e rezas, ou se colocando à frente do rei com ameaças de morte) antes e ainda hoje podemos perceber que Israel pode ser considerado pequeno, mas seu D’us é ilimitado. O  que  isso nos ensina? que H’shem não muda! Seu agir e permissões sempre vão coloborar para a elevação , arrependimento e salvação do povo judeu.                                          

Escrito por: Morah D’vorah Anavá