Profetisa que julgava Israel debaixo de uma palmeira entre Ramá e Betel. Entre alguns comentários sobre ela temos a abordagem de que Lapidot seria seu marido (como em algumas traduções) e também o comentário que diz “esposa de Lapidote: Quer dizer, uma mulher valorosa, zelosa em seus atos como uma tocha acesa.” Os sábios entenderam isso como significando que ela teve a honra de fazer pavios para a menorá do Templo.
Sob a tamareira: Para não ficar isolada com homens que viriam até ela para julgamento, ela fixou seu lugar sob a tamareira .Disto aprendemos que uma mulher não deve entrar na casa de um estranho, sem tutor , para que não haja suspeitas dela ( Meguilá 14:17 ).
Ela transmitiu a mensagem de D’us ao General Barak de que ele deveria ir à guerra contra os canaanitas, que tinham oprimido o povo de Israel. Barak concordou em ir para a guerra somente se Débora fosse com ele. Ela concordou,mas deixou claro que por uma mulher viria a vitória e não das mãos dele.
Devora cantou uma canção para agradecer a D’us pela sua libertação. A terra então permaneceu tranquila por 40 anos.
Sendo mulher em um tempo em que homens que exerciam papeis fundamentais de liderança, Débora demonstra a postura e sabedoria que uma mulher deve ter ao assumir um cargo ou desempenhar uma função relevante no meio da sua comunidade; com tzniut e temor a D’us ela soube exercer sua função como mulher, profetisa e juíza.
Escrito por: Morah D’vorah Anavá