Nas nossas rezas diárias temos um trecho que menciona recompensas que nos será dada no mundo vindouro, podemos ver em Elu Devarim (pág 18 sidur sefaradi). A Mishná vai dizer que essa é uma ação que você “come o fruto” neste mundo e retém o mérito no mundo vindouro .
Segundo Maimônides visitar os doentes se encaixa no mandamento “AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO” — Rabi Akiba disse: “Este é um princípio fundamental da Torá” (Sifra, Kedoshim, Capítulo 4 12; Talmud Yerushalmi Nedarim 9:3 ). Não há limite de vezes que devemos visitar os doentes ou até mesmo prestar ajuda , devemos cumprir essa mitsvá o nosso máximo, desde que não sejamos um incômodo para a pessoa doente e sua família .
Não se deve limitar as visitas apenas aos mais velhos e/ou maiores de idade. Aqueles que são mais jovens também precisam ser visitados.
Se houver dois enfermos, um com muitas visitas e outro com poucas ou nenhuma, deve-se visitar preferencialmente a última pessoa.
As opiniões variam quanto a se alguém deve visitar uma pessoa que odeia. Segundo alguns, ele deve evitar visitas, pois pode parecer que está se alegrando com a doença do outro. O melhor é informar ao doente, através de um terceiro, que gostaria de visitá-lo. Se for aceitável para o paciente, você pode visitá-lo, pois isso pode ser o início de um processo de paz.
Embora a maioria dos aspectos da visita aos enfermos possa ser cumprida apenas com uma visita pessoal, se a pessoa não puder comparecer, ela pode cumprir a mitsvá com um telefonema ou enviando mensagens.
Entre no quarto do doente com bom humor. Não demonstre tristeza ou melancolia, pois isso pode afetar o bem-estar do paciente.
Além disso podemos cumprir de três maneiras essa mitsvá : presencialmente (corpo) rezando (alma) e com seu dinheiro . Ao visitar o doente temos a oportunidade de servi-lo , fazendo com que nossas ações o conforte alegre e traga paz , caso não possível presencialmente podemos ligar , recitar salmos e rezar para que seu corpo, alma sejam curados por completo; e por fim podemos ajudar nas despesas médicas , ou até mesmo fazendo uma tesdaká, para que o doente não se preocupe com questões financeiras durante sua recuperação.